Campo Inclinado

Um blogue "verde e branco", tão inclinado como os que se dizem isentos e imparciais... :)

domingo, novembro 04, 2007

Sporting - 4 Naval - 1



(9.ª jornada)

O Sporting alinhou com:

Stojkovic;
Abel, Tonel (Vukcevic aos 56'), Polga e Ronny;
João Moutinho, Izmailov (Pereirinha aos 86'), João Moutinho e Romagnoli;
Liedson e Purovic (Gladstone aos 73').

O Sporting começou bem o jogo e ao minuto 9 chegou ao golo através de João Moutinho.

Após esse golo, a lassidão tomou conta da equipa e foi a Naval a reagir e a conseguir chegar ao golo, ao minuto 27, num cabeceamento de Diego, após a marcação de uma falta.

O ataque do Sporting era um pouco atabalhoado e não havia entendimento entre os jogadores leoninos. As jogadas de perigo perdiam-se inconsequentemente.

Ao minuto 33 foi a vez de o árbitro começar a "brilhar": Liedson faz um corte e o árbitro assinala - mal - falta! Liedson protestou e viu o amarelo. Claro...

O Sporting nos últimos 15 minutos começou a entender-se melhor e conseguiu criar algumas situações de apuro para a defesa navalista, mas sem consequências, leia-se, sem golos!...

Ao minuto 36 mais um lance para muita "conversa de café" e - quiçá - um comunicado da Comissão de Arbitragem: foi penaltie ou não sobre Liedson? Era livre directo ou indirecto? Depois de uma conferência entre o árbitro e o árbitro assistente, foi assinalado um livre directo fora da área. Mas a falta foi dentro... note-se...

O início da 2.ª parte trouxe um Sporting à procura do golo... que não surgia, quer porque Taborda o ia impedindo, quer porque os atacantes não conseguiam ser mais certeiros.

A certa altura ouviu-se um "bruá" em Alvalade. Romagnoli foi bem desarmado... ou houve penaltie? A TV mostrou que o defesa tocou a bola, que o GR recolheu com as mãos? Mas... mas... isso não é livre indirecto... ou isso só acontece no Dragão e com o Pedro Proença? Deve ser isso... mas, para que não fiquem dúvidas sobre a minha posição, se é um corte... não é livre. Devia ter sido assim no Dragão...

O Sporting atacava mais, mas a Naval poderia ter marcado num lance em que a bola foi ao ferro da baliza de Stojkovic. Mas pouco depois, ao minuto 62, numa jogada magistral, Liedson faz o seu golo n.º 99 com a camisola do Sporting! Um golo para ver e rever!...

A Naval reagiu de imediato e obrigou Stojkovic a brilhar. O GR leonino tem actuado "tocado" e cada lance faz tremer os adeptos. Uff...

Poucos minutos passados, Liedson faz Taborda errar... "ganhando" um penaltie e a expulsão do GR navalista. Toda a gente sabe que Liedson é terrível na pressão que faz... e Taborda foi "anjolas"!

Mas Moutinho falhou o penaltie! OUTRO FALHADO?! Fónix!... Ó Paulo Bento, tem de haver mais alternativas... e tem de ser feito mais treino específico!

A jogar contra 10, o Sporting continuou a pressionar - mesmo sem o fazer de forma intensa - e a criar perigo junto da baliza da Naval, agora defendida por Wilson Júnior. Mas golos... nicles... pelo menos até ao minuto 85... quando Vukcevic emendou um remate de Liedson. Era o 3-1 que sossegava Alvalade!

O Sporting e Liedson, mesmo sem forçar, bem tentaram chegar a outro golo, que seria o golo 100 do brasileiro. Realmente o golo apareceu com "sabor" brasileiro, mas foi de Gladstone, que atirou para as redes uma bola que veio do poste, depois de grande remate de Romagnoli... que fez um grande jogo, diga-se de passagem!

O resultado acaba por ser bem mais dilatado do que as dificuldades que a equipa foi encontrando faziam prever, mas como eu dizia no comentário ao jogo com o Fátima, o resultado final de um jogo não se escreve pelo que o "placard" diz ao intervalo... ou ao minuto 80... ou... enfim, em qualquer outro minuto antes do apito final! A verdade é que a equipa do Sporting soube reagir ao golo da Naval, soube reagir à pressão colocada pelas oportunidades criadas pela equipa adversária... soube reagir à "crise" de que a imprensa se tem feito eco... soube reagir à possível ansiedade que a perda de pontos do Porto colocava aos jogadores!

De registar apenas que neste jogo se inaugurou um novo relvado que, desta vez, não foi mais um factor a contribuir para uma má exibição.

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