Frases com inclinação

José Veiga, director-geral para o futebol do Benfica:

"O sr. árbitro assistente José Carlos Santos prestou, hoje [ontem], um péssimo serviço à arbitragem, não assinalando o fora-de-jogo que deu o segundo golo do Rio Ave. Se há alguém que está a ser levado ao colo, não é o Benfica. Existem erros grosseiros e ninguém toma conta do recado, ninguém castiga ninguém, uns começam a coçar os olhos..."

"Há quatro jogos consecutivos que somos prejudicados: houve um penálti por marcar frente ao Estrela da Amadora, dois penáltis frente ao Gil Vicente e um fora-de-jogo que deu golo nas partidas frente à Naval e ao Rio Ave. Até ao momento, estivemos calados, mas é importante que tomemos uma posição. Não nos vamos deixar abater. Chegou o momento de reagir - para bem do grupo."

"Trata de um problema geral da arbitragem" portuguesa, pois há erros crassos em todos os campos."

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Afinal quem é que quis manter tudo como estava, na arbitragem? Quem é que quis manter as pessoas que nomeiam, quem é que não quis o sorteio, que poderia levantar um pouco o tom de suspeição reinante no futebol português??

Eu ajudo:

contra as nomeações, mesmo que condicionadas, votaram Sporting, Belenenses, Rio Ave, Varzim e Marco. O Porto faltou à Assembleia... mas consta que também votaria contra as nomeações (e a favor do sorteio).

Penafiel e Paços de Ferreira abstiveram-se.

Todos os outros não quiseram mudanças, incluindo o Benfica, aliás, o principal mentor de que tudo ficasse como estava.

Queixam-se de quê, agora? Vão retirar agora o vosso "voto de confiança" ao actual Conselho de Arbitragem ou vão só "pressioná-lo"?

Vão contentar-se em enviar um DVD com os nomes de quem deve ir para a "jarra"... ou vão acrescentar lá os nomes de quem querem a arbitrar os vossos jogos?
(já agora peço o favor de pedirem que o Paulo Costa, o Carlos Xistra, o João Ferreira, o Paulo Paraty e o Augusto Duarte não voltem a apitar jogos do Sporting, se não for muito incómodo).

Pois é: o Dias da Cunha é que era doidinho e os sportinguistas uns chorões... mas, afinal, acho que dá para chegar à conclusão de que quando alguém se sente "roubado" não consegue calar a "voz da indignação", não é?

Mas eu acho que o sr. Veiga deve agir, pois eu estou curioso para ver o que se pode fazer para que as bolas que entram contem sempre como golo, os foras-de-jogo deixem de passar em claro, os agarrões na área deixem de ser prática habitual, os pontapés de baliza não se convertam em cantos e as agressões sejam exemplarmente punidas, logo durante o jogo ou, se ninguém conseguir vê-las, que os processos sumaríssimos as punam de modo rápido, eficaz e justo.